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Espelhos matriciais

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 A Psicologia e a Neurologia

De acordo com psicólogos e neurologistas, os sistemas de processamento visual humanos, à semelhança do que acontece com outros animais, dispõem de mecanismos complexos que parecem ter sido desenvolvidos por garantirem um rápido reconhecimento de formas, em particular do rosto humano, e por possibilitarem a aprendizagem a partir da experiência acumulada de percepções visuais, a chamada aprendizagem não supervisionada. Estes mecanismos terão sido, como parece óbvio, essenciais para a sobrevivência das espécies que os desenvolveram e para o desenvolvimento de mecanismos sociais e culturais complexos.

Para o conseguir o cérebro necessita de mecanismos optimizados para tratar de uma forma eficiente a quantidade enorme de informação que recebe e dela tirar partido para reconhecer formas e para fazer a sua aprendizagem.

Desde há muito tempo que psicólogos e neurologistas realçam um conjunto de evidências que indiciam a importância que as regularidades numa imagem têm na forma como a percepção funciona. Como exemplo de um mecanismo básicos que evidencia este tipo de fenómenos temos a adaptação do olho humano à luminosidade média, permitindo de uma forma automática a visão ajustada à iluminação.
   

Figura 1 – Zona do cérebro que parece dedicada a reconhecimento de faces

É hoje por exemplo consensual existirem no córtice visual áreas particularmente sensíveis a imagens de faces (zona tracejada na figura 2) e observa-se que os padrões de reconhecimento nesses conjuntos de células parecem indiciar mecanismos idênticos aos que foram utilizados no projecto, no tratamento da informação relativa à Base de Dados de retratos, mecanismos baseados em padrões de componentes.


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