Descrição |
Seja a origem de um sistema de eixos e , e representemos os gráficos das funções:
Podemos continuar indefinidamente esta construção para graus superiores. No entanto, vamos apenas limitar-mo-nos à construção de parábolas até ao grau, o que permitirá resolver equações de grau, como veremos. Todos estes gráficos passam pelos pontos e . Supômos, além disso, que . Tracemos ainda os gráficos das funções:
que passam pelos pontos e . Consideremos agora uma régua perpendicular ao eixo , e Imaginemos que se colocam pesos nos pontos , , , , , , , , podendo estes deslizar ao longo das curvas já referidas. O aparelho assim construído, pode servir para resolver uma equação de grau, da qual conhecemos os seus coeficientes. Vejámos como. |
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Consideremos a equação Para resolver esta
equação suspende-se um peso igual a no
ponto , se
é positivo, ou no ponto , se
é negativo. De igual modo, suspende-se um peso igual a no
ponto , se
é positivo, ou no ponto , se
é negativo (os outros dois pesos são suspensos de maneira
análoga). Sendo assim, a régua oscilará em torno
do ponto
e quando ficar em equilíbrio, será a
solução procurada
da equação.
Vejamos por exemplo a equação:
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Demonstração |
Seja . Tem-se que:
O equilíbrio verifica-se quando a equação
dos
momentos é satisfeita, isto é, quando (tendo em conta os respectivos sinais). Tem-se então que:
Como , tem-se que é solução da equação . |