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Área
algébrica
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Consideremos
duas curvas,
e ,
e uma barra , de
comprimento fixo , que
se desloca continuamente no plano, de
tal forma que, durante o movimento, e
permanecem sempre em
e ,
respectivamente. A curva
chamar-se-á a curva directriz e
o ponto o traçador
da curva .
Vamos determinar uma
fórmula para a área (algébrica) varrida
pela barra , quando
esta se desloca de
para uma posição
"próxima" .
Mas antes,
vejámos
qual
o significado de área
algébrica. Para
isso, vamos supôr que a barra
está orientada (de
para ). A
área varrida por essa barra é então
algébrica no
sentido em que ela será afectada de um sinal ou , conforme
a orientação do seu bordo fôr positiva (sentido
anti-horário)
ou negativa, como se ilustra na figura 1, onde representámos as
áreas positivas pela côr azul e as negativas pela
côr
vermelha.
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Figura 1. Áreas algébricas
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O deslocamento da barra,
da
posição 
para a posição
"próxima"  , pode
ser vista como uma sequência de três
deslocamentos elementares que passámos a analisar:
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Deslocamentos
elementares |

Figura 2. Deslocamentos elementares |
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Fórmula
Fundamental
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Barra
com roleta
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Suponhámos agora
que na
barra 
está colocada uma pequena
roda (roleta) de raio  ,
cujo eixo é a barra  ,
e cujo plano
de simetria, perpendicular à barra, passa no ponto  . Quando
a
barra se move, a roleta roda em torno do seu eixo, de acordo com uma
certa lei, e um contador regista o número de voltas (e
fracções
de volta) que ela dá.

Figura 5. Deslocamentos elementares da barra com roleta
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O
comprimento do arco ,
percorrido pelo ponto de contacto da
roleta com o plano, ou, de forma equivalente, o comprimento do arco ,
percorrido pelo ponto ,
é claramente igual a:
onde

representa distância  (com sinal  , se 
está entre  e  , e  , se 
está antes de  ,
relativamente à orientação da barra  ). As
duas parcelas
provêm dos deslocamentos elementares ![$ \bf [E1]$](Planim/img10.png) e ![$ \bf [E3]$](Planim/img17.png) ,
respectivamente.
Daqui se deduz que e,
substituindo na fórmula (1), obtemos:
ou ainda:
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(2) |
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Movimento
contínuo
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Quando a barra se desloca
continuamente de uma posição
para uma outra posição ,
para calcular a área por ela
varrida, decompômos esse movimento numa sequência de
movimentos
infinitamente próximos, aos quais aplicámos a
análise
anterior.
Figura 6. Deslocamento
contínuo da barra
Se designa
a área varrida pela barra quando esta se desloca de
para , e se sofre um
pequeno movimento que a
desloca até , a área sofre um
acréscimo elementar ,
dado pela fórmula (2). Para ter a área total,
somámos
todas estas contribuições, isto é,
integrámos o segundo
membro de (2) desde a posição
até à
posição . Desta forma, obtemos:
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(3) |
onde
 designa
o arco total percorrido pelo ponto de contacto da
roleta com o plano, e 
representam os ângulos das
posições  e  , respectivamente, com
o eixo
horizontal, como se ilustra na figura 6.
O arco total pode
ler-se num contador que regista o número de
voltas e fracções de volta da roleta. O ângulo
é o ângulo das duas posições extremas da
barra. Esta
contribuição pode anular-se tomando .
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Área
de um contorno fechado
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Suponhámos
agora queremos
medir a área limitada por uma curva
simples fechada
(orientada positivamente):
Figura 7. Medição da
área limitada por uma curva
simples fechada 
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