autor |
Ricardo Paredes e João Nuno Tavares |
nº de páginas |
18 |
última actualização |
Fevereiro 2010 |
A campanologia (repicar dos sinos) é uma arte
secular, oriunda do Reino Unido, que consiste em tocar uma
sequência de séries com um número fixo de sinos -
os disponíveis no carrilhão de uma igreja, por exemplo.
O conceito matemático de grupo, surgiu por
volta de 1770 com Lagrange mas só se tornou mais rigoroso no
século XIX com Galois e Cauchy. Porém, muito tempo antes
de os matemáticos terem desenvolvido os conceitos de grupo de
permutações e grupo de simetrias, já os tocadores
de sinos, durante os séculos XVII e XVIII, tinham desenvolvido,
pelo menos, algumas destas ideias. De facto, em 1668 as obras
"Tintinalogia -or the Art of Change Ringing" seguida por
"Campanologia",
de Fabio Stedman, faziam já alusão matemática
à teoria de grupos. Fabio Stedman dedicou estas duas
publicações à "Society of College Younths", a mais
antiga sociedade inglesa, de modo a promover o repique dos sinos na
aristrocacia. Também foi objectivo de Stedman formalizar para a
posterioridade as regras e as composições que estavam
envolvidas na Mudança Musical. Ambos os livros referem uma
matemática admirável relacionada com o grupo de
permutações como iremos ver. No início do livro
"Campanologia", Stedman referiu que, "the art of changes", a arte
das mudanças, era uma invenção matemática
sua e que produzia efeitos notáveis.
Repicar dos sinos - descrição do trabalho
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