Projetos
MALABARISMO E MATEMÁTICA
Responsável: António Machiavelo
Monitores: iNIGMA
Resumo: Como assim: Malabarismo e Matemática? Parece que os matemáticos vêem matemática em tudo...
Será que o malabarismo pode fazer de nós melhores matemáticos? E a matemática, poderá fazer de nós melhores malabaristas? Pretendemos mostrar que sim!
Como grupo de malabaristas cuja principal ocupação é estudar matemática, iremos revelar os segredos da notação, de características matemáticas, por detrás dos movimentos malabares. Esta notação é bem conhecida dos malabaristas profissionais, eventualmente surpreendidos quando descobrem que na verdade lidam, implicitamente, com matemática.
Não guardamos truques na manga: iremos ensinar tudo o que sabemos fazer.
JOGOS BINÁRIOS
Responsável: Lucinda Lima
Monitor: Raquel Couto
Resumo: Bastam dois dígitos, 0 e 1, para codificar qualquer número, letra, símbolo ou sequência destes, e é neste tipo de linguagem que um computador recebe e processa informação.
Foi Gottfried Leibniz, um dos criadores do Cálculo, que no séc. XVII desenvolveu a escrita de números na base 2. Também são de sua autoria frases como:
“Os seres humanos nunca são tão inteligentes como na invenção de jogos.”
“Aprovo fortemente o estudo de jogos de raciocínio, não por si próprios, mas porque ajudam a aperfeiçoar a arte do pensamento.”
Alguns jogos binários fornecerão o mote para explorarmos a representação binária dos números, bem como a dicotomia representada por 0 e 1 entre falso e verdadeiro, par e ímpar, desligado e ligado, o vazio e o universo, etc.
MATEMÁTICA E BIOLOGIA: UMA APLICAÇÃO À EPIDEMIOLOGIA - O MODELO SIR
Responsáveis: Carla Pinto, João Nuno Tavares e Sónia Gouveia
Resumo: Ao longo dos séculos, tem havido muitos exemplos de epidemias de várias doenças com efeitos dramáticos na população humana (e não só). Uma das mais conhecidas é a Peste Negra na Europa no século XIV, que dizimou entre 25 a 75 milhões de pessoas (cerca de um terço da população europeia da altura!). Hoje em dia, existem ainda exemplos trágicos - a SIDA, o vírus Ébola e outros. Se conseguirmos compreender como uma doença se propaga numa determinada população, então estaremos melhor equipados para a conter, através de vacinação ou quarentena.
A Matemática tem dado um contributo inestimável a estes problemas. Vamos neste workshop aprender a modelar matematicamente a dinâmica da propagação de uma doença (gripe, para sermos mais concretos), adoptando algumas hipóteses simplificadoras. Faremos ainda algumas simulações que nos ajudarão a conseguir uma melhor intuição sobre o significado epidemiológico dos parâmetros envolvidos nos modelos.
Será distribuído um texto de apoio com explicação dos conceitos, metodologias e ainda com sugestões de tarefas a executar durante o workshop.