Em
1687 Newton usou um método de
aproximação poligonal para
demonstrar a lei das áreas de Kepler, válida para
qualquer força
central.
Feynman retoma essencialmente o mesmo método na sua aula. |
|||
|
|||
A aproximação poligonal de Newton |
|||
Um corpo desloca-se da posição inicial 0 até à posição 1, com movimento uniforme de velocidade , durante um intervalo de tempo . Portanto, a distância que ele percorre, ao ir da posição 0 para a posição 1 , é igual a: Na posição 1 , o corpo (de massa 1) é sujeito à acção de uma força impulsiva , dirigida para um centro de forças fixo . A força actua durante um intervalo de tempo muito pequeno . Portanto, a velocidade comunicada ao corpo por esta força é:
Mas agora, na posição 1, o corpo está sujeito à lei de composição de velocidades. Pela regra do paralelogramo, a velocidade que ele adquire será: e assim
sucessivamente ... Este método é consecutivamente usado por Newton em toda a sua Dinâmica.
|
|||
Lei das áreas | |||
A prova da lei das áreas é agora elementar. |
|||
De facto, os triângulos SO1 e S12 têm a mesma área uma vez que eles têm a mesma base S1 e alturas iguais (porquê?). |
|||
|
|||
A
lei das áreas diz que: Uma consequência da lei das
áreas, que será usada em breve,
é a seguinte: o planeta move-se mais rapidamente quando
está
mais perto do Sol.
|
|||
Página
seguinte: A aula esquecida de Feynman (I) Página anterior: Os problemas directo e inverso Regresso ao Índice |