Feynman,
na sua "Lost lecture", resolve o problema inverso
relativo
à força central
, isto é, conhecendo a força, ele prova a lei das elipses
de Kepler: ``Cada planeta move-se sobre
uma elipse com o sol num dos
focos" , usando argumentos de geometria elementar!
Como vimos, Newton considera uma aproximação poligonal da órbita, constituída por uma série de pontos separados por um mesmo intervalo de tempo . Em cada um desses pontos, a trajectória do planeta é desviada do movimento rectilíneo por inércia por uma força impulsiva que o atrai em direcção ao Sol. |
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A aproximação poligonal de Feynman | ||
Feynman
usa uma aproximação
poligonal diferente - os
vértices da poligonal em vez de estarem separados por um mesmo
intervalo de tempo, estão agora separados por um mesmo
ângulo ao
centro .
Na
figura acima os dois segmentos têm um mesmo ângulo ao
centro mas delimitam áreas diferentes e portanto correspondem a
tempos diferentes de percurso.
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Do lado da órbita mais próximo do Sol o planeta vai de A para B , aí é desviado por e continua de B para C. Do outro lado da órbita, o planeta vai de D para E sofre um novo impulso e segue de E para F, como se vê na figura seguinte: Sabemos
que o planeta move-se mais rapidamente ao longo de BC do
que ao longo de EF (recorde que, de acordo com a lei das áreas,
o planeta move-se mais rapidamente quando está mais perto do
Sol). Para saber quão mais rapidamente, temos que
comparar as áreas dos triângulos e
, uma vez que os
tempos são proporcionais às áreas (lei das
áreas de Kepler). Goodstein em [2] mostra que a área é proporcional ao quadrado da distância do planeta ao Sol: O argumento está explicado na figura
seguinte:
Mas um argumento de aproximação mostra, mais precisamente, que: |
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