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FAQ's. Perguntas mais frequentes
As respostas são da responsabilidade da equipa responsável pelas metas
e novo programa
Q
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Na Formação, eu entendi que os
descritores eram todos para ser abordados, eram todos para se cumprir,
quer fossem descritores mais simples ou mais avançados. O grau de
exigência é que podia variar.
Por outro lado,
para os descritores mais avançados (que constam na tabela da página
28), uma vez que existem vários níveis de desempenho (assinalados no
Caderno de Apoio, com exemplos sem *, com * ou com **), o professor
pode escolher o nível de desempenho que se adeque aos seus alunos. Ou
seja, os níveis de desempenho mais avançados têm caráter opcional, não
são obrigatórios.
No entanto, vários
docentes que estiveram no meu grupo da Formação e noutros grupos,
entenderam que os descritores mais avançados, que constam da tabela da
página 28, não são obrigatórios, e não estão a incluí-los nas suas
Planificações.
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R
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A formanda, a quem agradecemos a
questão, compreendeu adequadamente aquilo que se encontra estipulado
nas páginas 27 e 28 do Programa. Tal como se indica na página 27, os
descritores elencados na tabela que a formanda refere são de «três
tipos distintos»:
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Uns mencionam «propriedades que devem ser reconhecidas». Ainda que esse
reconhecimento com os níveis de desempenho avançado (assinalados no
Caderno de Apoio com um ou dois asteriscos) possa ser considerado
facultativo, o Programa estipula muito claramente que «os alunos
deverão, em todos os casos, conhecer pelo menos o enunciado dessas
propriedades, podendo usá-las quando necessário». Como exemplo de um
descritor deste tipo podemos mencionar o descritor NO5-3.5: todos os
alunos deverão pelo menos saber que numa divisão inteira, se um número
divide o divisor e o resto então também divide o dividendo.
•
Outros descritores da tabela referem-se a «procedimentos». É por
exemplo o caso do descritor NO4-2.4, em que se pede para «Efetuar
divisões inteiras utilizando o algoritmo». O Programa diz que «todos
[estes descritores] devem ser trabalhados ao nível mais elementar»
ficando apenas ao critério do professor a abordagem de exemplos de grau
de complexidade comparável aos assinalados, no caderno de apoio, com um
ou dois asteriscos.
•
Finalmente, os restantes descritores da tabela fazem referência a
«propriedades que devem ser demonstradas». Também aqui, as
demonstrações podem não ser exigíveis a todos os alunos, embora devam
«todos eles, em qualquer caso, conhecer o enunciado das propriedades em
causa e estar aptos a utilizá-las quando necessário». O descritor
GM9-13.1 é um exemplo deste tipo de descritores. Todos os alunos devem
pelo menos saber que as mediatrizes de um triângulo se intersetam num
ponto e que esse ponto é o centro da (única) circunferência
circunscrita ao triângulo.
Não incluir, nas
planificações, nenhuma referência a um dado descritor mencionado na
tabela da página 28, vai portanto contra aquilo que o Programa de
Matemática para o Ensino Básico estipula.
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Q
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Como devem ser redigidas as planificações
de acordo com as metas e novo programa? Devem ser explicitados os
descritores? Qual a sequencialidade - a dos documentos oficiais (metas e novo programa) ou a dos manuais (nem sempre
coincidentes)?
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R
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A planificação das aulas é um assunto de
cada escola, e pode até depender da estratégia pedagógica e didáctica
que a escola ou o professor pretendem implementar e para a qual têm
autonomia. As Metas não impõem qualquer sequência, podendo os
professores lecionar os conteúdos na ordem que preferirem, desde que
seja uma ordem coerente. Em certas situações pode até ser interessante
trabalhar em simultâneo descritores que pertencem a objetivos gerais
(ou mesmo a domínios) distintos.
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perguntas/respostas>>>>
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