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1. Um segmento Contents
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Exemplo 2. Um ângulo move-se de tal forma que os seus lados são sempre tangenciais a dois círculos dados |
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Pelos pontos e tracemos paralelas a e , respectivamente, que se intersectam em . Durante o movimento, este ponto permanece sempre sobre o círculo que passa em e , uma vez que o ângulo é sempre constante. Por outro lado o ponto está rigidamente ligado a , já que as suas distâncias às rectas e , de , são constantes (e iguais aos raios dos círculos). O segmento tem pois comprimento constante e faz sempre os mesmos ângulos com as rectas e .
Resulta daqui que, durante o movimento , a recta passa sempre por um mesmo ponto do círculo e portanto o ponto descreve um concóide de círculo (ver o Apêndice), de pólo e módulo . De facto é um limaçon de Pascal (veja o applet). |
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É claro que o centro instantâneo de rotação é o ponto de encontro das normais a e traçadas a partir dos pontos de tangência com os círculos dados. A recta é pois normal ao limaçon de Pascal descrito por e, recorrendo a uma normal a , passando em , obtemos uma descrição tangencial desse mesmo limaçon. O movimento pode também ser obtido pelo movimento do ângulo constante , que se desloca de tal forma que os seus lados passam sempre pelos pontos fixos e . Este movimento é, por sua vez, o inverso do movimento em que o segmento de recta constante que une a , se desloca de tal forma que as suas extremidades percorrem os lados do ângulo , e que foi estudado no exemplo anterior. Portanto a base e a rolante do movimento são, respectivamente, o círculo e o círculo centrado em e de raio igual à distância de a . Nos applets seguintes mostram-se os dois movimentos e o seu inverso .
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