O que é a nomografia? |
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Vejamos um outro exemplo - o nomograma da equação cúbica O problema consiste em determinar os valores de que satisfazem essa equação, supondo conhecidos os valores dos coeficientes e . Portanto, cada par representa uma equação do terceiro grau do tipo (5), e o nomograma permitirá calcular (por leitura gráfica) as soluções dessa equação. De acordo com o método geral acima descrito, podemos construir um nomograma pondo:
Relativamente a um sistema de eixos cartesianos , as duas
primeiras famílias representam as rectas horizontais e
verticais, respectivamente, (constante) e (constante).
Portanto, o ponto do plano de coordenadas representa a
equação do terceiro grau (5).
A terceira família representa uma família de rectas
(não paralelas) - para cada temos a recta de equação , no plano .
Dada uma equação do terceiro grau (5), com coeficientes e , representada pelo ponto de coordenadas , as suas soluções são dadas pelos valores de correspondentes às rectas que passam em (ver a figura 5, onde representámos uma equação cujas soluções são e ).
A família de rectas , parametrizada por , envolve uma curva cuja equação é determinada eliminando o parâmetro nas equações:
A cúbica envolvente determina duas regiões conexas no plano . Pontos na região (I) representam equações com 3 soluções reais - por cada ponto da região (I) podemos traçar 3 rectas tangentes a . Pontos na região (II) representam equações com uma solução real - por cada ponto da região (II) podemos traçar uma única recta tangente a .
Existirá uma anamorfose paralela que transforme este nomograma num nomograma rectilíneo paralelo?
Uma discussão análoga permite construir nomogramas para
equações do tipo:
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