Dilatação do tempo |
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Considere mais uma vez um
autocarro que se move com velocidade
constante
![]() ![]() ![]() Na
parede lateral do autocarro está um passageiro
No referencial onde ![]() ![]() Note
que os acontecimentos
Seja
Note
que agora os acontecimentos Durante
o intervalo onde ![]() ![]()
Como a velocidade da luz é igual a Resolvendo em ordem a ![]() onde o factor de Lorentz ![]()
Como
o autocarro se move unicamente segundo a direcção do eixo
dos x's, é natural supôr que
Como já vimos, no
referencial
![]() ![]() O
intervalo de tempo entre dois acontecimentos que ocorrem no mesmo
local (espacial) diz-se o tempo próprio entre esses dois
acontecimentos. O tempo próprio é o menor tempo
medido -
pode ser medido por um mesmo relógio situado no local onde
ocorrem
os acontecimentos. Qualquer outro tempo (impróprio)
representa a
diferença de leituras de dois relógios distintos. |
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Concluindo: |
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O tic-tac de um relógio em movimento uniforme
é mais lento
quando observado por um referencial estacionário:
Esta "dilatação do tempo" ocorre qualquer
que seja o tipo de "relógio". Se assim não fosse, o
princípio da relatividade seria violado - se existisse um
relógio insensível à dilatação
temporal, poderíamos usá-lo para distinguir certos
referenciais de inércia. |
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Decaímento de muões |
O decaímento de muões a alta velocidade (relativamente à terra) suporta experimentalmente esta predição da teoria. De
facto a duração de vida própria de um muão
é
![]()
A distância que o
muão percorre, no referencial ligado à terra, é
pois de cerca de |
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