Matemática dos Nossos Avós

Não foi há muito tempo

Talvez há 40 ou 50 anos. Não tenho qualquer memória disso, nem ninguém se preocupou em transmitir-me as histórias, em mostrar-me as pessoas, quem eram, o que faziam e o que sentiam. Talvez por isso me pareçam tão distantes.

Eu também não fiz nada por isso. Tenho o meu PC, a minha consola com dezenas de jogos, as minhas redes sociais com centenas de “amigos”, tenho a net, o Google, e tantas, tantas outras coisas. Às vezes acho que já sei tudo, que já vi tudo. Mas às vezes sinto-me tão cansado que não tenho tempo para esse tempo já tão remoto.

Lá em casa guardam umas fotografias, a preto e branco, já amarelecidas de velhas. E lá no sótão, tenho visto uns objectos que me parecem saídos de um filme muito antigo.


Outro dia perguntei quem eram as pessoas nessas fotos, que objectos eram aqueles e para que serviam.
Eles andam tão ocupados que tive que esperar meses pela resposta, que enfim veio, numa linguagem meio estranha. Nas fotos estavam as minhas avós e tias a bordar ponto de cruz, fazer renda, tricotar, a costurar à máquina em ponto aberto. Também lá estava o meu tio a desenhar candeeiros, corrimões e portões em ferro forjado. Tudo à mão, com uma geometria rigorosa, de fazer inveja a qualquer Adobe do meu PC!


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Quanto aos objectos eles eram dos meus tios. Havia uma régua de cálculo, uma máquina de escrever, um astrolábio, e muitos outros de que não sei pronunciar o nome.
Fiquei tão curioso, que resolvi contar tudo o que vi aos meus professores. Um deles disse-me que havia muita Matemática nos bordados, nos portões, nas máquinas de costura, nas máquinas de escrever (simetrias, geometria do movimento, etc.).

Estou com muita vontade em descobrir isto tudo!


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